O Principado de Mônaco é um microestado de dois quilômetros quadrados que faz fronteira somente com a França. É, na prática, uma cidade com status de país, sendo o segundo menor Estado independente do mundo (o menor é o Vaticano).
Antes dos Grimaldi decidirem que queriam um país para chamar de seu, o território em que hoje fica Mônaco já tinha sido ocupado por diversos povos desde o Paleolítico. Por ali passaram homens da caverna, lígures, fenícios, gregos, romanos e sarracenos. Mônaco começou a tomar os contornos que tem hoje com os Grimaldi.
É necessário, pois, explicar resumidamente quem são os Grimaldi. A história conhecida desta família começa com Grimaldo, que foi cônsul de Gênova no século XII. Ele teve um monte de filhos e netos, e enquanto vários deles saíram por aí conquistando territórios ao longo das costas dos mares Mediterrâneo, Negro e do Norte, outros ficaram na cidade de origem bolando alianças, expulsando inimigos e travando guerras para consolidar o seu poder em Gênova e territórios anexos, Mônaco inclusive. Um dia, em 1297, um Grimaldi entra na fortaleza do rochedo disfarçado de monge e a toma para si. Briga pra lá, briga pra cá, eles enfim se tornam os donos oficiais do pedaço em 1314. Claro que a vida não virou um mar de rosas, mas entre mais algumas guerras, filhos ilegítimos, intrigas e perturbações políticas, eles reinaram basicamente dessa época até os dias de hoje, exceto por um período entre 1793 e 1814 em que Mônaco virou território francês. Corta para o século XX. Príncipe Rainier III casa com a atriz Grace Kelly e daí nascem Caroline, Stephanie e Albert, que é hoje o príncipe regente de Mônaco, ainda solteiro. Se ele não continuar a linhagem real, o controle do país pode passar a ser da França.
É mais ou menos isso.
Mônaco é um país muito rico; dá pra ver, sentir, cheirar o dinheiro no ar. Não por coincidência, o país é mais conhecido por ser um paraíso fiscal do que por suas belezas naturais. É também conhecido, claro, pelo Grande Prêmio de Mônaco, cujo circuito Rafael e Bruno fizeram questão de percorrer.
Túnel do Grande Prêmio de Mônaco
Mas Mônaco tem muito mais a oferecer.
O Jardin Exotique, com sua variedade absurda de plantas de áreas tropicais e sub-tropicais, também abriga a Grote de l'Observatoire, onde foram achados vestígios de fósseis humanos de 200.000 anos atrás. A gruta pode ser visitada, assim como o Musée de Anthropologie Préhistorique, através do Jardin.
O rochedo visto do Jardin Exotique
Espécie de flor do Jardin Exotique
Rafael
Bruno
A caverna
Mamãe e eu
O Musée Oceanographique também é fantástico, com seus aquários coloridos por peixes e outras espécies marítimas provenientes de todos os cantos do mundo. É bom levar bateria extra para a câmera fotográfica, porque dá vontade de tirar foto de tudo (ok, minhas origens japonesas me fazem ser obcecada por fotos, mas a minha bateria não foi a única que acabou)!
Musée Oceanographique
Moréia
Nemo! :-)
Peixes bizarros
Água-vivas
O Palais Princier, com seus guardinhas e uma vista incrível. A Catedral. O Cassino. Tudo em Mônaco é lindo, bem conservado, limpo, chique. Um passeio por Monte Carlo, a capital monegasca que tem o tamanho de um bairro, já é suficiente para sentir o clima quase surreal da cidade.
Palais Princier
Cassino
2 comentários:
Amiga, eu não tenho origem japa mas também adoro fotografar tudo...gosto tanto que minhas viagens são organizadas em função disto... em Paris, por exemplo, visitei todos os pontos turísticos de dia e a noite pois precisava fotografar tudo com as duas luminosidades. Maluqice compartilhada pelo meu irmão Pedrinho!!! heheheheh... muito bom!!! Por falr nisse, suas fotos estão ótimas!!!
Obrigada, amiga! Mas que tara essa de fotografar de dia e de noite, hein? Sabe que nunca tinha pensado nisso? Hehehehe!
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