Finalmente passamos por uma região vinícola na viagem! A região de Champagne é a única que produz o verdadeiro champanhe, pois somente os espumantes desta região podem ser chamados assim conforme as regras da denominação de origem controlada. Além disso, a estrada da Route du Champagne é cheia de plantações de uva, o que dá uma graça extra ao passeio.
Reims
Adivinha qual é o nome da catedral da cidade de Reims? Ganha uma taça de champanhe quem respondeu Notre-Dame. E qual é o estilo desta catedral? Gótico, claro, pra variar. Apesar de ser a quadragésima nona Notre-Dame gótica que vimos, tivemos que entrar pra ver onde os reis da França eram coroados. Mais uma vez fiquei impressionada com a megalomania que o povo dessa época tinha ao construir esses templos imensos e extravagantes. Mas que é bonito de se ver, isso é.
Mas chega de igrejas. Em Reims, a atração principal é o champanhe. Fomos na visita à Maison Pommery e foi sensacional, pois além das explicações sobre o processo de produção do champanhe e da cave em si, tinha uma exposição de arte moderna muito bacana, que a guia explicava à medida que íamos visitando as galerias subterrâneas. Arte moderna é uma coisa meio controversa e algumas coisas eu acho picaretagem. Mas as obras que estavam expostas lá eram bem interessantes, como, por exemplo, o tanque de guerra inflável que simboliza os períodos de guerra (quando inflado) e paz (quando murcho), ou a instalação em que passarinhos pousam em guitarras para tocar música. Estranho, mas legal. E no final da visita, a melhor parte: a degustação. Duas taças de champanhe Pommery. Foi um dia feliz.
Reims também tem outras caves que organizam visitas. Tentamos ir na Veuve Clicquot, mas ao ligar para reservar horário, a ligação caía numa secretária eletrônica e tinha que deixar o número pra eles retornarem; achei esnobismo desnecessário e sabotei. Parece que a visita da Mumm é interessante, mas não tinha horário que coincidisse com a nossa programação. E também tem a Taittinger, que fica bem próxima da Pommery. Como Reims fica a 45 minutos de distância de Paris via TGV, ainda dá pra voltar lá. Oba!
Interior da Catedral de Reims
Maison Pommery: Passarinhos tocando guitarra
Maison Pommery: tanque inflável
Champanhe a perder de vista
Épernay
Mais uma visita a cave, desta vez a da Moët & Chandon. A Maison foi fundada em 1743 e pouco tempo depois disso já era a fornecedora oficial da corte francesa graças aos contatos de Monsieur Moët. Napoleão em sua época também era figurinha fácil nos salões da Maison, o que endossa o caráter “imperial” da marca, como eles fazem questão de lembrar aos visitantes. A visita não é tão cheia de firulas como a da Pommery, mas é legal também. E a degustação, é claro, foi ótima. Mas sinceramente prefiro o champanhe Pommery.
De Épernay viemos direto para Paris. Uma semana na estrada é uma delícia, mas voltar pra casa também foi gostoso, principalmente porque trouxemos no banco de trás do carro, tilintando, várias garrafas de cerveja belga e champanhe. Melhor souvenir, impossível.
Degustação na Moët & Chandon
Eu e Dom Perignon
4 comentários:
Maíra, fico muito contente que vc esteja feliz viajando com seus amigos e, principalmente, com seu maridinho!!! Presenciei parte da sua ansiedade para que isso acontecesse e sei o qt vc esperava por esse momento!!! Até mais. bjs
É... você sabe que essa viagem quase que não sai! Mas deu tudo certo no final!
bjs
Amiga como vc está chic!!!To adorando as informações, to pensando em reunir seus post das viagens e lançar um guia da japinha mais batuta que conheço...heheheheh!! E sobre a volta Reims, eu adorei essa idéia... me espera pra irmos juntas, tá?!
beijo grande,
Carol
Oba! Vamos juntas beber champanhe em Reims com certeza! :-)
Saudadeeeeeeeee!
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