E chegamos na Bélgica, depois de nos perdermos algumas vezes antes de chegarmos na primeira cidade por causa da minha muquiranice de desligar o GPS do iPhone pra não pagar roaming internacional.
Bruges
Parece uma cidade de bonecas. Linda, linda, linda. O centro histórico é todo medieval e os prédios parecem feitos de lego, nem parecem de verdade. Os canais têm pontes fofas, e nestes canais nadam patinhos. Lá também encontramos Luiz e Dani, e aproveitamos com eles o que a Bélgica tem de melhor: cerveja e chocolate. Fomos no Cambrinus, um bar/restaurante que tem uma extensa carta de cervejas (até a Dani experimentou uma!) e também no Museu do Chocolate.
Claro que também fomos fazer o tradicional turismo de supermercado e compramos mais uma considerável quantidade de cervejas locais a preços mais camaradas que os dos bares. Como não temos vergonha na cara, pedimos à recepcionista que as guardasse na geladeira do bar do hotel, e por sorte ela topou. O plano era bebermos no bar mesmo, mas quando voltamos da rua, dois caras já estavam bebendo lá e resolvemos fazer a degustação no quarto, o que resultou no incidente do banho de cerveja do laptop e no conseqüente retorno ao plano original de beber lá embaixo no bar.
Acabamos fazendo amizade com os dois caras. Um deles era o dono do hotel e o outro era um amigo dele que falava português muito bem, e que já tinha estado no Brasil e tal. Eles explicaram pra gente de forma resumida e simplificada a história da Bélgica, que foi criada como um território neutro entre as fronteiras da França, Alemanha e Holanda pra que essa galera desse um tempo nas brigas territoriais. O resultado é que juntaram um povo que, segundo eles, não era pra ficar junto, o que dá a eles a sensação de que são um país, mas não uma nação. Em locais onde se fala prioritariamente o holandês, algumas pessoas se recusam a falar o francês, e vice-versa. Mais uma vez, vivendo e aprendendo.
Pelas ruas de Bruges
Markt Place e o Belfort no fundo
Nossa degustação de cervejas no bar do hotel
Bobagens no Museu do Chocolate
Bruxelas
Tenho que confessar que Bruxelas é muito menos do que eu esperava. A cidade é um pouco feia, com um quê de decadente. O que salva é a Grand Place, com seus lindos prédios antigos, e o imenso Atomium. Também foi legal a visita que fizemos à fábrica da Cantillon, que produz cervejas do tipo lambic, gueuze e kriek de forma artesanal. Ressalva: Rafael e Luiz gostaram, mas as cervejas deles são bem esquisitas pro meu gosto.
Degustação na Cantillon
Ah, Godiva...
Atomium
Waterloo
A cidadezinha perdida no meio da Bélgica ficou famosa pela batalha de mesmo nome na qual Napoleão foi derrotado, e ainda hoje vive da fama. Visitamos o Musée Wellington, que tem objetos relacionados à batalha (incluindo uma bizarra perna mecânica de um dos comandantes que lutou nela) e diagramas explicando como os franceses foram derrotados em apenas nove horas.
Maquete da batalha de Waterloo
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