Lembra um amigo oculto que eu comentei quando escrevi sobre o piquenique dos blogs mês passado? Pois é, está rolando, e agora chegou a nossa vez.
Mas vamos voltar ao começo dessa história.
A Amanda, do Petit Journal de la Porte Dorée, tirou a Luci, do Caso me Esqueçam, que tirou a Aline Mariane do São Paulo-Paris-Dakar, que tirou a Ana do ana só, que tirou a Mariana do E não é que às vezes dá tudo certo?, que tirou a Tânia do Água tem na carne, maionese é óleo, que tirou a gente, que tirou o Rodrigo do bressane blog, que tirou a Bel, do C'est pas vrai, que tirou a Amanda.
Atualização (09/12/09): Os links acima já levam direto ao post específico escrito pelo amigo oculto de cada um, exceto o da Bel, já que a corrente quebrou no penúltimo post.
Então, sem mais delongas, eis Paris segundo a Tânia.
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Quando vim morar em Paris já conhecia a cidade. Já sabia o quanto ela era bonita, já conhecia a imensidão e praticidade do seu metrô e já tinha ouvido muita gente dizer que era muito bom morar aqui. Mas nada disso me deixou menos surpresa com esta cidade maravilhosa.
Antes de vir para cá nunca tinha morado fora do Rio. Eu tinha o desejo de viver um tempo fora porque achava que seria uma experiência de vida importante. Achava interessante descobrir como é a vida numa cultura diferente e aprender a me virar num lugar distante. Além disso, eu sabia que trabalhar num laboratório de « Primeiro Mundo » era essencial para minha carreira profissional (trabalho em laboratório de pesquisa na área de biologia). Mas a verdade é que eu nunca tinha realmente imaginado minha vida fora do Rio. Sei lá, eu estava tão acostumada com a cidade que não conseguia me ver morando em nenhum outro lugar. Também não conseguia ver minha vida sem ter meus amigos por perto. Sem nossos almoços juntos no fim de semana, encontros na piscina do prédio ou sem nossas sessões de jogatina (não, não temos um cassino ilegal. Jogamos jogos de tabuleiro. Inclusive, quem se interessar é só falar que combinamos uma jogatina. Os amigos ficaram no Rio mas a casa aqui está cheia de jogos. Não é Jogo da Vida, Banco Imobiliário nem War; mas jogos bem diferentes de estilos e temáticas variados).
Enfim, o fato é que eu pedi a bolsa, ganhei e aí não tinha mais jeito: tive que tomar coragem e vir. No início deu um desespero . Era difícil compreender como cada coisa funcionava. Eu sabia que os franceses eram « carrés », mas nunca imaginei o tamanho da burocracia francesa. Uma das coisas que aprendi aqui é de nunca jogar nenhum papel fora pois alguém sempre vai te pedi-lo depois. Mas as coisas foram se acertando e eu fui me apaixonando cada vez mais pela cidade e pela vida aqui. Tem coisa mais gostosa que voltar de bicicleta à noite para casa? Dá uma sensação de liberdade inexplicável. E a quantidade de eventos como Nuit Blanche, Journée du Patrimoine, Fête de la Musique, etc?
Hoje tenho dificuldade de me imaginar saindo daqui. Sei que ano que vem volto pro Rio, mas não sei mais por quanto tempo ficarei por lá. Talvez volte pra Paris, talvez vá pra outra cidade, em outra parte do mundo, talvez fique no Rio mesmo. O fato é que Paris me mostrou o quanto é bom descobrir o mundo. Obrigada, Paris.
PS. Nossa, foi mal pelo final cafona.
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Já estou terminando o post a ser publicado no blog do Rodrigo. Passem lá! E não deixem de visitar também os outros blogs que participaram da brincadeira. Tá todo mundo aí do lado na nossa listinha de blogs amigos.
E que venham outros eventos!
6 comentários:
Ei, e eu, e eu Maíra???
Aê!, Taninha fazendo propaganda!!! Muito bem, garota!
Gostei da contribuicao da Tania (por sinal que foto legal hein?). Agora quero saber duas coisas: quando sera o proximo evento e que tipo de jogos de tabuleiro vc tem? Isso muito me interessa...hehehe
Ai, meu Deus do céu! Bel, mil desculpas pelo meu retardo mental!
Oi Rafael, não sei se você conhece os ditos "Eurogames". São uma nova geração de jogos, a maioria de autores alemães. O jogo pioneiro desta era é "Os Colonos de Catan", que infelizmente não temos um exemplar aqui em Paris. Mas se quiser experimetar temos jogos que variam de 2 a 10 jogadores; que levam de meia à 3 ou 4 horas; jogos de carta ou de tabuleiro. Enfim, tem muita escolha.
Maíra, no problema! Imagina.
Rafael,
temos para todos os gostos. Se quiser marcar soirée jeux, de preferência depois do mardito mestrado, tamusaí!
Taninha,
é isso aí!, rumo ao catequismo!
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