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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Censo


Dia desses veio o moço do recenseamento do 7ème arrondissement com uns questionários pra gente responder. Tentei explicar pra ele que a gente tinha acabado de se mudar e que nossos dados realmente não iam fazer diferença naquele momento, mas ele acabou voltando no dia seguinte e foi irredutível: os papéis tinham que ser preenchidos e problema meu que eu me mudei tem dois dias e não falo francês. Ok, monsieur, você venceu.

Pra começar, era necessário listar os moradores do apartamento. Através de uma historinha didática, descubro que tenho que me descrever assim:

NOM: KIMURA, épouse PESSURNO
PRÉNOM: Maíra

Depois, uma série de perguntas praticamente íntimas. Onde você nasceu? Quando? Trabalha? Se trabalha, onde? Qual é o seu cargo? E quanto ganha? Qual é o endereço da sua empresa? Se não trabalha, por que? Anda a pé ou de metrô? Só faltou perguntar a cor da calcinha e se a mãe vai bem.

O moço veio buscar os questionários preenchidos lá pra umas 10 da noite e ficou checando se estavam completos. Se for um psicopata, rodei, porque agora ele sabe quem eu sou, meus hábitos, meu endereço e a minha história desde o berço. Mas vai ver que no primeiro mundo eles fazem assim e eu que sou paranóica, sei lá.

3 comentários:

Mulherzices disse...

hahahahhahahha... mas que pentelho!! vc é obrigada a fazer??? q democracia!!!espero q seja do censo mesmo...
Adorei as fotos... quero mais!!!
muitos beijos

Anônimo disse...

E Rafael respondeu como quando perguntado sobre o time de futebol???

Il magnifique Fluminense du Brasilllll...

hehehehehehe
ahhh...JAPA!

Cris Chagas disse...

Aqui é muito comum baterem na sua porta, vendedores, funcionários pra medir luz e água, e todo mundo abre. Eles não têm muita paranóia qt a isso.

De qq forma é melhor ter cuidado. Eu dou uma olhada e, dependendo do que for, finjo que não tem ninguém em casa kkkk

Fico a espera das novas aventuras! bjs